segunda-feira, 29 de agosto de 2011

FALAM

FALAM

Falam de mim, tanto falam,
Que falam até o que não sei...
Se falam muito, o que muito falo
Falam também que não falei
Quero que falem e que calem
Que muito falem, por que já calei.
Quero que fique o que eu já pequei...
E de mim, que tanto de mim sabem,
Quero que saibam o que ainda não sei...

DÚVIDA

DÚVIDA

Eu vou por este sol-a- pique
Todos os dias que Deus dá
É cotidiano do meu ensolarar
Aqui na terra é muito forte
O sol que Deus nos dá.
E você não morreria por mim?
Como ninguém tenha
Até hoje morrido,
Uma morte por mim?

POEMA DE LUISA

POEMA DE LUISA

Luisa de branco é a nata, a escol.
Belo botão a desabrochar...
É o prodígio da vida
E o de ser mulher...
Sopro suave do vento.
Cabelos de mel
Derramados do céu!
Veio trazer alegria
E inspirar poesia!
Sinto teu perfume.
Doce fragrância!
Te vejo iluminada.
Igual a uma criança...
Passeias descalça em meu sonho.
Luisa é o sal,
Que dá sabor a vida
E o doce que anestesia as feridas!
É luz na escuridão!
Um conforto, o alivio da dor.
Luisa é o sossego em flor!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

MINHA CICATRIZ

MINHA CICATRIZ

O Vento bate forte.
Frio e cortante sobre mim.
Embarga a minha voz e o meu peito.
Seu silvo arrebatador me aniquila.

Estou só! Mais uma vez a solidão!
Mais uma vez a feroz incerteza!
Mais uma vez a cruel ilusão!
Sucede a mim grande fraqueza.

Quando olho para trás nada mais vejo.
E não sei bem porque eu fui olhar.
Se em meu peito já morreste, creio.
A lembrança de você hoje é um beijo!

Afasto-me de todos e de tudo...
Essa minha cicatriz aberta ainda dói.
Somente um remédio, somente uma cura,
Somente uma alma pura que me dê a mão.