quarta-feira, 20 de abril de 2011

JÁ NÃO EXISTE MAIS

JÁ NÃO EXISTE MAIS

Prefiro o silêncio cômodo, pensado...
Prefiro o silêncio calado, ausente...
Prefiro valer-me das lágrimas
Do que viver o rancor em que vives
Ainda que,
Ninguém precise inteirar-se do meu pranto
Nunca se pensou
Que as coisas não durassem para sempre,
Tampouco nos demos conta
— Mesmo que tardio —
De que as lágrimas
São a forma mais discreta de dissolver paixões.
Desde então nós lamentamos,
Mas eu já não choro mais.
As palavras chegaram um tanto tarde
Quando suas mãos já não possuíam as minhas
Então, chegou o inexorável fim,
Do que um dia foi e hoje já não existe mais.

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