POBRES COITADOS!
Disparo minha voz
Contra as metralhadoras
Contra as metralhadoras
Que disparam balas matadoras,
Ao mesmo tempo que as minhas mãos
Eu lanço contra a dor do homem.
Ao mesmo tempo que as minhas mãos
Eu lanço contra a dor do homem.
A dor da descoberta
De ser um super-homem frágil
E que vive na periferia do universo.
Não no centro.
Me apiedo daqueles que não têm nada,
Me apiedo daqueles que não têm nada,
Mas, me apiedo mais daqueles
Que pensam que têm tudo.
Pobres coitados!
Depois do enterro
Nada lhes sobra.
Depois do enterro
Nada lhes sobra.
Somente uma cova escura!
Pobres coitados!
Esse comentário se refere a tudo o que escreveu até agora no blog: você está cada vez melhor. Por que não publicamos alguns de nossos trabalhos numa única obra? Seria um livro metade poesias, metade crônicas ou contos.
ResponderExcluirJá está aceito meu preclaro amigo! eheheheheheh
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