quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SEM REMÉDIO

SEM REMÉDIO

Sei que alguma vez fui um flamboyant.
Posso ter sido uma flor de mandacaru.
Quem sabe uma chuva fria?
Ou uma âncora de navio? Um coqueiro?
Talvez um inseto preso no orvalho?
 Sei que alguma vez fui uma flor silvestre...
Que fui um barco à deriva no mar.
Um vulcão...  
Posso ter sido você!
Mas, às vezes, quando submetido às intempéries.
Tenho a impressão que isso não importa
Se aqui dentro conto coisas que não têm remédio.

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