sábado, 22 de janeiro de 2011

COSTUME

COSTUME

Pássaro sem asas.
Branco como a neve.
A tua ausência.
Quase me arrasa!
Falta preencher meu corpo
E minha alma, sem ressalvas.
Pássaro sem asas.
Fica ao meu lado
Por que tua essência,
Doídamente breve.
Traz-me uma saudade.
Dar-te-ia asas
Para o sólido confronto imaginado.
Dar-te-ia o conforto esperado
Para te poder ter mesmo de costume.

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