quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

PLENITUDE

PLENITUDE

Não há espíritos a me chamarem.
Hoje sei que estou cansado,
Mas, muito leve!
Hoje quero sono.
Outrora tive fome,
Muita fome,
Do fruto proibido que me traz sabor.
Hoje tenho sede!
Muita sede.
Dai-me de beber do teu amor,
Dai-me a plenitude antes que o sono chegue
E o pensar na vida e não poder dizer nada
Dai-me o vinho para beber
Para que eu não me esqueça do dia que tive.
Hoje sei estou cansado.
Mas, muito leve!

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