domingo, 9 de janeiro de 2011

PERDÃO!

PERDÃO!

Todavia, estou aqui
Sou apenas
O de sempre!
O meu eco nunca escreverá
                 [os meus segredos.
Nem de onde eles vêm...
Tampouco, não há beleza
                            [sem senão.
Mas, meus segredos vêm
             [de onde todos vêm...
Não faço perguntas,
Nada questiono.
Sei que o fio das horas
                   [segue sua dança.
Absolvo-me por que é da
          [natureza ter pena de si.
É humano o perdão ao
                        [meu eu errante.
É divino não pensar em erros,
         [também não em acertos.
O Universo não foi feito à
                 [medida do homem.
No entanto, não o é adverso.
É-lhe indiferente!
Portanto, peço o teu perdão!

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