quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O POETA E A CHUVA

O POETA E A CHUVA

As nuvens que choram nesta fria tarde,
Notável parede de gotas forma uma neblina.
Cria as poças de água límpida, água cristalina.
Insistem essas gotas sem nostalgia e alarde.

A magia do pingar de cada gota é que seduz,
A terra estremece. A natureza prospera.
O poeta é a borboleta que as flores que espera
Em seu vôo indecente rodeando a luz.

Ouve-se um piano em cadenciados acordes.
A chuva melodiosa festeja com pingos ritmados.
O poeta recita versos colorindo a tarde.

Dizendo que há mais luz na sua poesia.
Que o encantamento de uma agradável chuva.
É tudo festa quando a natureza se esvazia.

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