segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

DESCAMINHOS

DESCAMINHOS

Tudo comigo vai como fosse um largo rio...
Para descobrir os meus caminhos,
Corre solto, corre aberto!
Essas ruas já não são mais ruas com gente e com carros
Que conhecemos e que andamos nelas.
Existem sim sereias a bradar medos e a lançar olores.
A miséria continua a mesma que já habitava aqui...
E se tudo é igual aos dias há longo tempo,
Apesar do continente à nossa volta ser débil e,
Que muito sofre,
Permanece no mesmo passo.
Não estaremos a sonhar que somos gente?
Temos a consciência de estarmos vivos?
Sem consolo, senão lágrimas que já vêm tarde,
Com uma noite dar-nos uma volta,
Esta noite em que jamais chega ao esplendor
Do final da madrugada!!!???

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