DESCAMINHOS
Tudo comigo vai como fosse um largo rio...
Para descobrir os meus caminhos,
Corre solto, corre aberto!
Essas ruas já não são mais ruas com gente e com carros
Que conhecemos e que andamos nelas.
Existem sim sereias a bradar medos e a lançar olores.
A miséria continua a mesma que já habitava aqui...
E se tudo é igual aos dias há longo tempo,
Apesar do continente à nossa volta ser débil e,
Que muito sofre,
Permanece no mesmo passo.
Não estaremos a sonhar que somos gente?
Temos a consciência de estarmos vivos?
Sem consolo, senão lágrimas que já vêm tarde,
Com uma noite dar-nos uma volta,
Esta noite em que jamais chega ao esplendor
Do final da madrugada!!!???
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