sábado, 11 de dezembro de 2010

APRENDENDO

APRENDENDO

Não diviso a distância ainda:
- Como estou longe!
Pequenos progressos.
- Como estou desperto!

Quanto a estremas de regresso
Não deixo fio algum...
Não traço o caminho
Da rota percorrida
Em minha fuga.

Apresso o passo
Ao não sei aonde vou...
Só sei que estou só...

Enquanto não me desprendo
Dos cheiros passados
Enquanto solto minha casca
Que já não me cabe mais...

Tateio as distâncias
Conto o tempo.
Recebo o que mereço...
Colho o que planto...
Somo o que ainda não vejo!

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