terça-feira, 28 de dezembro de 2010

TEATRO À CÉU ABERTO

TEATRO À CÉU ABERTO

Mais uma vez o mar
Ondeia rompante e forte.
Areia, algas e sereias sofrem
Sem razão alguma...
Cruzam-se espessos remoinhos
E ventos fortes.
Céu congesto,
Nuvens negras pairam!
Medo infinito...
Olfato amargo.
Deus lava as mãos no mar...
Hoje dirá aos homens a sua culpa...
Arrecifes, horizonte curvo...
Depois, a vida continua...
Como num teatro à céu aberto!

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