quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

POESIA PÓS DILUVIANA

POESIA PÓS DILUVIANA

Passado o dilúvio, veio a espera...
Cansada, doída, sangrada...
Confiante na força dos meus braços,
Sou a sombra do primeiro raio de sol
Que deixa o mar coberto de mil luzes.

Cansado de ser sombra vou à luta...
Navego o meu olhar para o futuro,
Com a proa apontando par o sol
Dou um mergulho e saio da tempestade.

Nada mais flutua além da bruma leve.
Nem a lua ilumina mais o apocalipse.

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