MENTIRA
Distantes sons, alguns barcos, a bruma
[e o mar.
Que descrição de paisagem!
Este belo canário conta histórias
De paixão e tranqüiliza ou finge
Á partir de sua mentira...
A Luz dos jardins que fazem acontecer
[a sombra.
O ar pesado, úmido e as flores, muitas!
Arbustos e a dor no coração
Quando penso nela!
Naquela esquina, uma igreja
E escadas, as escadas do sonho vão.
Escadas para constatar a porta fechada
Noutro tempo e neste tempo...
À espreita, balcões e sabores
De peixes fritos e sushi.
Cantarolar na cama e frutas maduras
E a promessa de regresso...
O cenário se desfez ao ver
O outro lado da história
E ver partida a engrenagem
Ao constatar a mentira.
A tua mentira!
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