NOITES DE LUTO
Tu que dorme tão profundo e não te despertas!
Milagre de vivos, milagre de mortos,
Dos que amam e desamam com facilidade...
Pelos mortos e pelos vivos eternamente,
Muitas noites de luto e eu encontro tuas pupilas
Dentro das minhas, profundamente e incrivelmente!
Tento fugir e quanto mais fujo mais me aproximo.
Sob um resto de sombra ou uma réstia de lua.
Embriago-me nelas. Na calma de em uma lagoa,
Profunda, calada, límpida, tranqüila...
Um leito e uma tumba parecem-me cada uma...
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